O diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná, Marcos Traad, conversou nesta segunda-feira (19) com taxistas e empresários de 30 associações de rádio táxi de Curitiba e Região Metropolitana. A categoria manifestou apoio ao pedido do Detran para que condutores profissionais das categorias A e B possam fazer o curso de reciclagem preventivo.

Traad encaminhou para o Congresso Federal um projeto de lei neste sentido no início do mês. A solicitação foi entregue ao deputado federal paranaense Osmar Serraglio, que propôs o projeto de lei nº 9797 /2018.

“O pedido segue o que já é válido para condutores de caminhões, ônibus e outros veículos pesados. Nossa intenção é equiparar a condição aos motoristas de carros e motos, que também são profissionais e precisam da habilitação para o sustento da família”, explica.

Segundo ele, a intenção é evitar que os trabalhadores tenham as atividades profissionais prejudicadas ao ter a habilitação suspensa, já que o prazo mínimo de suspensão aumentou para seis meses, em novembro de 2016.

“É economicamente inviável para um motorista profissional ficar tanto tempo sem poder trabalhar. Os taxistas precisam da CNH para suas atividades diárias. A categoria apoia a proposta e entende que ela beneficia o trabalhador”, conta o presidente da Central de Rádios Táxis de Curitiba, Edson Fernandes.

RESPEITO: A proposta do Detran Paraná abrange motoristas cuja CNH possua a indicação EAR, e que somem entre 14 e 19 pontos em infrações na habilitação, no período de um ano.

“O Departamento Nacional de Trânsito tem que seguir as mesmas regras que estabeleceu para os profissionais das categorias C, D e E. Todos os motoristas profissionais deveriam ter a mesma possibilidade”, defendeu o vereador de Curitiba, Jairo Marcelino.