Projeto Vida no Trânsito é lançado em Foz do Iguaçu 17/09/2013 - 09:20
A partir desta semana, o município de Foz do Iguaçu, na região Oeste do Estado, passa a integrar o projeto Vida no Trânsito, que promove ações intersetoriais para reduzir os índices de lesões e mortes em decorrência do trânsito. O projeto é desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde, em parceria com a Fundação Internacional Bloomberg Philanthropies, nos 10 países com maior número de mortes no trânsito.
A solenidade de lançamento do projeto reuniu representantes do Governo do Estado, Ministério da Saúde, prefeitura municipal e outras entidades locais ligadas à área da saúde e trânsito. O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que o projeto é uma forma do poder público mobilizar a sociedade em torno de medidas contra a violência no trânsito.
“Atualmente, muitos jovens estão morrendo ou ficando com graves sequelas por causa de acidentes de trânsito. Por isso temos que nos unir em prol de um trânsito mais seguro”, destacou o superintendente, que representou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
O Vida no Trânsito está focado em ações que alertam a população sobre os principais fatores de risco em acidentes, como a união de bebida e direção, imprudência e excesso de velocidade. Além disso, o projeto trabalha na qualificação do atendimento às vítimas de acidentes, através da Rede Paraná Urgência, e no aperfeiçoamento dos sistemas de informação de mortalidade e de acidentalidade, com o VigiaSUS.
Foz do Iguaçu receberá R$ 175 mil em recursos do Ministério da Saúde para desenvolver o projeto. Segundo o assessor de projetos educativos do Detran-PR, Leonardo Napoli, inicialmente apenas as capitais de Estado e os municípios com mais de 1 milhão de habitantes seriam beneficiados, mas a pedido do Paraná, Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais também foram incluídas no projeto.
“São cidades que apresentam altos índices de acidentes de trânsito. Foz do Iguaçu, por exemplo, tem um grande fluxo de veículos e recebe motoristas de diversas regiões por causa da tríplice fronteira e dos pontos turísticos”, destaca Napoli.
ATRIBUIÇÕES – A partir de agora, o município de Foz do Iguaçu deverá criar uma comissão permanente para gerir o projeto e elaborar um plano de ação detalhando as atividades que serão realizadas. Entre as ações já previstas estão campanhas de conscientização com motoristas, pedestres e população em geral.
A cidade também terá que qualificar o processo de notificação e análise dos dados de mortalidade e feridos graves (internações) do município. “O objetivo é traçar um perfil das vítimas de trânsito no município, com informações que possibilitem inclusive saber em que locais o risco de acidente é maior”, explica Sezifredo Paz.
DADOS – De acordo com informações da prefeitura municipal de Foz do Iguaçu, os gastos com internações de vítimas de acidentes de trânsito quadruplicaram nos últimos dois anos. A taxa de mortalidade por acidente de trânsito na região de Foz também é bem maior que a média estadual. Enquanto no Paraná o índice é de 34,1 mortes para cada 100 mil habitantes, na região de Foz a taxa chega a 46,1 mortes.
A solenidade de lançamento do projeto reuniu representantes do Governo do Estado, Ministério da Saúde, prefeitura municipal e outras entidades locais ligadas à área da saúde e trânsito. O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, explica que o projeto é uma forma do poder público mobilizar a sociedade em torno de medidas contra a violência no trânsito.
“Atualmente, muitos jovens estão morrendo ou ficando com graves sequelas por causa de acidentes de trânsito. Por isso temos que nos unir em prol de um trânsito mais seguro”, destacou o superintendente, que representou o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.
O Vida no Trânsito está focado em ações que alertam a população sobre os principais fatores de risco em acidentes, como a união de bebida e direção, imprudência e excesso de velocidade. Além disso, o projeto trabalha na qualificação do atendimento às vítimas de acidentes, através da Rede Paraná Urgência, e no aperfeiçoamento dos sistemas de informação de mortalidade e de acidentalidade, com o VigiaSUS.
Foz do Iguaçu receberá R$ 175 mil em recursos do Ministério da Saúde para desenvolver o projeto. Segundo o assessor de projetos educativos do Detran-PR, Leonardo Napoli, inicialmente apenas as capitais de Estado e os municípios com mais de 1 milhão de habitantes seriam beneficiados, mas a pedido do Paraná, Foz do Iguaçu e São José dos Pinhais também foram incluídas no projeto.
“São cidades que apresentam altos índices de acidentes de trânsito. Foz do Iguaçu, por exemplo, tem um grande fluxo de veículos e recebe motoristas de diversas regiões por causa da tríplice fronteira e dos pontos turísticos”, destaca Napoli.
ATRIBUIÇÕES – A partir de agora, o município de Foz do Iguaçu deverá criar uma comissão permanente para gerir o projeto e elaborar um plano de ação detalhando as atividades que serão realizadas. Entre as ações já previstas estão campanhas de conscientização com motoristas, pedestres e população em geral.
A cidade também terá que qualificar o processo de notificação e análise dos dados de mortalidade e feridos graves (internações) do município. “O objetivo é traçar um perfil das vítimas de trânsito no município, com informações que possibilitem inclusive saber em que locais o risco de acidente é maior”, explica Sezifredo Paz.
DADOS – De acordo com informações da prefeitura municipal de Foz do Iguaçu, os gastos com internações de vítimas de acidentes de trânsito quadruplicaram nos últimos dois anos. A taxa de mortalidade por acidente de trânsito na região de Foz também é bem maior que a média estadual. Enquanto no Paraná o índice é de 34,1 mortes para cada 100 mil habitantes, na região de Foz a taxa chega a 46,1 mortes.