Paraná registra queda de 11,5% no número de mortes no trânsito 26/05/2014 - 12:20
Dados divulgados nesta segunda-feira (26) pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) apontam queda de 11,5% no número de vítimas fatais, em acidentes no Paraná, na comparação entre 2012 e 2013. Ainda assim, o transito foi responsável por 2.960 e 2.618 mortes, respectivamente.
Também foi registrada queda de 6,5% no número de acidentes com vítimas (de 45.486 em 2012 para 42.532 em 2013) e de 6,3% nos feridos (59.345 para 55.602), no mesmo período.
“A redução é importante, mas ainda não é motivo para comemorações. É urgente mudar estes índices, pois cada número representa uma pessoa, uma vida. O Governo do Paraná, por meio do Detran, da Polícia Militar e da Secretaria de Infraestrutura e Logística, investe no que chamamos de tripé da segurança no trânsito: educação, fiscalização e investimentos em melhorias de vias. Mas é preciso que os motoristas também mudem seus comportamentos”, destaca o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Para o coordenador de Educação para o Trânsito do Departamento, Juan Ramón Soto Franco, o trabalho simultâneo é essencial para a redução das mortes. “As campanhas de conscientização do Detran estão mais agressivas e a fiscalização também aumentou. Nas rodovias, as polícias rodoviárias estadual e federal investiram em equipamentos para fiscalizar a velocidade. Enquanto na cidade, a Polícia Militar intensificou as blitz da lei seca”, aponta.
PERFIL - Do total de mortos no Paraná em 2013, cerca de 34% das vítimas fatais ocupavam a posição de passageiro. Dos condutores envolvidos em acidentes com vítimas no Estado, 79% eram homens. Os motociclistas aparecem como o principal grupo de risco no trânsito, eles responderam por 18% das mortes e 37% dos feridos.
DPVAT - Em 2013, o Paraná recebeu 45% de todas as indenizações por morte pagas a Região Sul pelo seguro obrigatório – Dpvat. O Estado tem a terceira maior frota de veículos do país e a maior entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, de acordo com dados apurados em novembro do ano passado. Sobre despesas médicas, a Região Sul concentra 51% das 134 mil indenizações pagas.
VÍTIMAS INDENIZADAS - Do total de indenizações pagas em todo país, 76% são para homens e 24% são para mulheres. Em 40% dos casos, as indenizações foram por invalidez e para homens que ocupavam o lugar de motoristas. Para as mulheres, as mais frequentes são para aquelas que estavam na posição de passageira, com 7% do total.
A maioria das vítimas, de ambos os sexos, tem entre 25 e 34 anos. De todas as indenizações pagas, 60% delas foram para motoristas, 22% para pedestres e 18% para passageiros. Os dados são do anuário 2013 do Dpvat.
VALORES - Em caso de morte, o Dpvat paga o beneficiário em R$ 13,5 mil. Por invalidez permanente, o valor máximo é de R$ 13,5 mil. Já com despesas médicas e hospitalares o seguro cobre até R$ 2,7 mil. Pode ser indenizada qualquer vítima de acidente envolvendo um veículo automotor de via terrestre, ou então, seu beneficiário.
Também foi registrada queda de 6,5% no número de acidentes com vítimas (de 45.486 em 2012 para 42.532 em 2013) e de 6,3% nos feridos (59.345 para 55.602), no mesmo período.
“A redução é importante, mas ainda não é motivo para comemorações. É urgente mudar estes índices, pois cada número representa uma pessoa, uma vida. O Governo do Paraná, por meio do Detran, da Polícia Militar e da Secretaria de Infraestrutura e Logística, investe no que chamamos de tripé da segurança no trânsito: educação, fiscalização e investimentos em melhorias de vias. Mas é preciso que os motoristas também mudem seus comportamentos”, destaca o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Para o coordenador de Educação para o Trânsito do Departamento, Juan Ramón Soto Franco, o trabalho simultâneo é essencial para a redução das mortes. “As campanhas de conscientização do Detran estão mais agressivas e a fiscalização também aumentou. Nas rodovias, as polícias rodoviárias estadual e federal investiram em equipamentos para fiscalizar a velocidade. Enquanto na cidade, a Polícia Militar intensificou as blitz da lei seca”, aponta.
PERFIL - Do total de mortos no Paraná em 2013, cerca de 34% das vítimas fatais ocupavam a posição de passageiro. Dos condutores envolvidos em acidentes com vítimas no Estado, 79% eram homens. Os motociclistas aparecem como o principal grupo de risco no trânsito, eles responderam por 18% das mortes e 37% dos feridos.
DPVAT - Em 2013, o Paraná recebeu 45% de todas as indenizações por morte pagas a Região Sul pelo seguro obrigatório – Dpvat. O Estado tem a terceira maior frota de veículos do país e a maior entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, de acordo com dados apurados em novembro do ano passado. Sobre despesas médicas, a Região Sul concentra 51% das 134 mil indenizações pagas.
VÍTIMAS INDENIZADAS - Do total de indenizações pagas em todo país, 76% são para homens e 24% são para mulheres. Em 40% dos casos, as indenizações foram por invalidez e para homens que ocupavam o lugar de motoristas. Para as mulheres, as mais frequentes são para aquelas que estavam na posição de passageira, com 7% do total.
A maioria das vítimas, de ambos os sexos, tem entre 25 e 34 anos. De todas as indenizações pagas, 60% delas foram para motoristas, 22% para pedestres e 18% para passageiros. Os dados são do anuário 2013 do Dpvat.
VALORES - Em caso de morte, o Dpvat paga o beneficiário em R$ 13,5 mil. Por invalidez permanente, o valor máximo é de R$ 13,5 mil. Já com despesas médicas e hospitalares o seguro cobre até R$ 2,7 mil. Pode ser indenizada qualquer vítima de acidente envolvendo um veículo automotor de via terrestre, ou então, seu beneficiário.