No Dia do Trabalho, Detran Paraná faz alerta a caminhoneiros 01/05/2015 - 14:20
De janeiro de 2014 até o primeiro trimestre de 2015, 430 caminhoneiros perderam a vida e 3.109 ficaram feridos em acidentes de trânsito nas rodovias federais e estaduais que cortam o Estado. De acordo com um levantamento do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), estes trabalhadores se envolveram em 10.726 ocorrências, causadas principalmente por imprudência, cansaço e consumo de substâncias proibidas.
De janeiro de 2014 até o primeiro trimestre de 2015, 430 caminhoneiros perderam a vida e 3.109 ficaram feridos em acidentes de trânsito nas rodovias federais e estaduais que cortam o Paraná. De acordo com um levantamento do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), estes trabalhadores se envolveram em 10.726 ocorrências, causadas principalmente por imprudência, cansaço e consumo de substâncias proibidas.
“Os profissionais do volante requerem atenção especial do Poder Público devido ao número de acidentes com mortes que ocorre em todo país. A nova Lei dos Caminhoneiros é uma tentativa de trazer mais segurança para os próprios trabalhadores, estipulando horários de descanso e exames toxicológicos na hora de estabelecer vínculo empregatício, mas o cuidado do trabalhador é essencial”, defende o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Hoje, 249.768 caminhões estão registrados no Paraná e 1.285.052 motoristas são habilitados nas categorias C, D e E, que permitem dirigir veículos pesados.
LEI DOS CAMINHONEIROS - A legislação aprovada em abril deste ano prevê, entre outras coisas, a realização de exames toxicológicos na admissão e desligamento do trabalhador e determina a ampliação dos pontos de parada e possibilidade de trabalhar 12 horas seguidas, sendo quatro extraordinárias, desde que previsto em acordo coletivo. O objetivo é evitar acidentes por sono e cansaço.
PRF – Cerca de 10% dos mais de 67 mil acidentes envolvendo caminhoneiros nas rodovias federais brasileiras, nos últimos 15 meses, aconteceram no Paraná. O Estado contou 104 mortes, o equivalente a 8% das 1.209 vítimas fatais registradas apenas pela Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com a PRF, operações são realizadas em beiras de rodovias em todo o Paraná para combater a venda ilegal de anfetamina e metanfetamina, os chamados rebites pelos caminhoneiros.
“Quando acaba o efeito da droga, o motorista dorme no volante e coloca em risco a vida dele e de terceiros. As substâncias são muito mais lesivas que o álcool”, ressalta o inspetor Wilson Martines.
Desde 2014, a PRF apreendeu 8 mil comprimidos de rebites em operações nas rodovias federais que cruzam o Paraná.
Para o caminhoneiro autônomo Weslei Zucon, morador de Francisco Alves no noroeste do Estado, o uso do rebite e da cocaína que alguns profissionais fazem coloca em risco a vida dos demais motoristas.
“Eu sou contra o uso do rebite e outras substâncias para ficar acordado. Quando estou cansado faço uma pausa, tomo um banho frio, rodo mais uma hora e durmo. Não há nada que impeça o sono quando ele chega ao extremo”, conta.
PRE – Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, as principais causas de acidentes envolvendo caminhoneiros no Paraná são o excesso de velocidade, ultrapassagem em locais proibidos e não manter a distância segura do veículo da frente.
Há, ainda, a questão do uso de remédios, álcool, drogas que causam sonolência e perda de reflexos e o fato de muitos caminhoneiros dirigirem sem realizar os intervalos mínimos de descanso.
Outro fator seriam as más condições do sistema de frenagem, sistema de iluminação e sinalização deficiente. Em todo Estado, cerca de 86.797 caminhões têm mais de 30 anos de uso.
CONCESSIONÁRIAS – Dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) revelam que em 2014 foram registrados 2.865 acidentes no Paraná em 2.718 quilômetros de rodovias sob concessão de sete empresas, sendo 945 (33%) envolvendo caminhões.
De janeiro de 2014 até o primeiro trimestre de 2015, 430 caminhoneiros perderam a vida e 3.109 ficaram feridos em acidentes de trânsito nas rodovias federais e estaduais que cortam o Paraná. De acordo com um levantamento do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), estes trabalhadores se envolveram em 10.726 ocorrências, causadas principalmente por imprudência, cansaço e consumo de substâncias proibidas.
“Os profissionais do volante requerem atenção especial do Poder Público devido ao número de acidentes com mortes que ocorre em todo país. A nova Lei dos Caminhoneiros é uma tentativa de trazer mais segurança para os próprios trabalhadores, estipulando horários de descanso e exames toxicológicos na hora de estabelecer vínculo empregatício, mas o cuidado do trabalhador é essencial”, defende o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Hoje, 249.768 caminhões estão registrados no Paraná e 1.285.052 motoristas são habilitados nas categorias C, D e E, que permitem dirigir veículos pesados.
LEI DOS CAMINHONEIROS - A legislação aprovada em abril deste ano prevê, entre outras coisas, a realização de exames toxicológicos na admissão e desligamento do trabalhador e determina a ampliação dos pontos de parada e possibilidade de trabalhar 12 horas seguidas, sendo quatro extraordinárias, desde que previsto em acordo coletivo. O objetivo é evitar acidentes por sono e cansaço.
PRF – Cerca de 10% dos mais de 67 mil acidentes envolvendo caminhoneiros nas rodovias federais brasileiras, nos últimos 15 meses, aconteceram no Paraná. O Estado contou 104 mortes, o equivalente a 8% das 1.209 vítimas fatais registradas apenas pela Polícia Rodoviária Federal.
De acordo com a PRF, operações são realizadas em beiras de rodovias em todo o Paraná para combater a venda ilegal de anfetamina e metanfetamina, os chamados rebites pelos caminhoneiros.
“Quando acaba o efeito da droga, o motorista dorme no volante e coloca em risco a vida dele e de terceiros. As substâncias são muito mais lesivas que o álcool”, ressalta o inspetor Wilson Martines.
Desde 2014, a PRF apreendeu 8 mil comprimidos de rebites em operações nas rodovias federais que cruzam o Paraná.
Para o caminhoneiro autônomo Weslei Zucon, morador de Francisco Alves no noroeste do Estado, o uso do rebite e da cocaína que alguns profissionais fazem coloca em risco a vida dos demais motoristas.
“Eu sou contra o uso do rebite e outras substâncias para ficar acordado. Quando estou cansado faço uma pausa, tomo um banho frio, rodo mais uma hora e durmo. Não há nada que impeça o sono quando ele chega ao extremo”, conta.
PRE – Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, as principais causas de acidentes envolvendo caminhoneiros no Paraná são o excesso de velocidade, ultrapassagem em locais proibidos e não manter a distância segura do veículo da frente.
Há, ainda, a questão do uso de remédios, álcool, drogas que causam sonolência e perda de reflexos e o fato de muitos caminhoneiros dirigirem sem realizar os intervalos mínimos de descanso.
Outro fator seriam as más condições do sistema de frenagem, sistema de iluminação e sinalização deficiente. Em todo Estado, cerca de 86.797 caminhões têm mais de 30 anos de uso.
CONCESSIONÁRIAS – Dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) revelam que em 2014 foram registrados 2.865 acidentes no Paraná em 2.718 quilômetros de rodovias sob concessão de sete empresas, sendo 945 (33%) envolvendo caminhões.