Grevistas descumprem decisão judicial e voltam a prejudicar usuários do Detran 03/03/2015 - 14:59
Usuários do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) voltaram a ser impedidos de receber atendimento por grevistas que descumprem a decisão da Justiça concedida na última sexta-feira (27), que proíbe este tipo de manifestação. No final da manhã desta terça-feira (3), um grupo de servidores fechou os acessos da unidade da autarquia em Paranaguá, Litoral do Estado.
Nenhum dos sete servidores que atuam na Ciretran aderiram ao movimento e o atendimento era normal até o bloqueio, realizado por pouco mais de 5 grevistas vindos de outras cidades.
A autarquia considera as ações como prova inequívoca de que o movimento dificulta o trabalho dos mais de 700 servidores estatutários que não aderiram à paralisação e que representam 80% do total de estatutários do órgão, desrespeitando e colocando em risco colegas de trabalho e população.
DECISÃO: A liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Paraná vale para a sede principal do órgão e de todas as unidades, sejam postos ou Ciretrans. A proibição, além de coibir ocupações e eventuais depredações aos prédios públicos, veda aos integrantes que impeçam os servidores que não aderiram ao movimento grevista de exercer as atividades. A decisão prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
O texto do desembargador do TJ é claro: “Concedo o interdito proibitório para proibir o réu, por intermédio de seus integrantes, de vedar ou limitar o acesso às dependências”, isso significa que os grevistas também não podem fazer a triagem de quais usuários entram ou não nas unidades em funcionamento
O Detran lamenta o desrespeito dos grevistas com a população paranaense, prejudicada ainda pelo não cumprimento do mínimo de 30% de efetivo que o Sindicato dos Servidores (Sisdep) deve manter em serviço e pelo não cumprimento dos serviços essenciais que o próprio Sisdep listou, se comprometeu e deve cumprir por força legal.
REUNIÃO: As diretorias do Detran e do Sindicato dos Servidores reuniram-se na tarde de segunda-feira (2), na sede do órgão em Curitiba, para discutir o possível fim da greve da categoria.
O ponto único de negociação para volta dos 208 servidores que aderiram à paralisação, e que representam menos de 20% dos estatutários do Detran, foi o projeto que cria o quadro próprio do Departamento – embora a proposta seja de autoria do Governo do Estado, construída em participação com os servidores e que nunca ficou parada ou deixou de tramitar.
Nenhum dos sete servidores que atuam na Ciretran aderiram ao movimento e o atendimento era normal até o bloqueio, realizado por pouco mais de 5 grevistas vindos de outras cidades.
A autarquia considera as ações como prova inequívoca de que o movimento dificulta o trabalho dos mais de 700 servidores estatutários que não aderiram à paralisação e que representam 80% do total de estatutários do órgão, desrespeitando e colocando em risco colegas de trabalho e população.
DECISÃO: A liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Paraná vale para a sede principal do órgão e de todas as unidades, sejam postos ou Ciretrans. A proibição, além de coibir ocupações e eventuais depredações aos prédios públicos, veda aos integrantes que impeçam os servidores que não aderiram ao movimento grevista de exercer as atividades. A decisão prevê multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
O texto do desembargador do TJ é claro: “Concedo o interdito proibitório para proibir o réu, por intermédio de seus integrantes, de vedar ou limitar o acesso às dependências”, isso significa que os grevistas também não podem fazer a triagem de quais usuários entram ou não nas unidades em funcionamento
O Detran lamenta o desrespeito dos grevistas com a população paranaense, prejudicada ainda pelo não cumprimento do mínimo de 30% de efetivo que o Sindicato dos Servidores (Sisdep) deve manter em serviço e pelo não cumprimento dos serviços essenciais que o próprio Sisdep listou, se comprometeu e deve cumprir por força legal.
REUNIÃO: As diretorias do Detran e do Sindicato dos Servidores reuniram-se na tarde de segunda-feira (2), na sede do órgão em Curitiba, para discutir o possível fim da greve da categoria.
O ponto único de negociação para volta dos 208 servidores que aderiram à paralisação, e que representam menos de 20% dos estatutários do Detran, foi o projeto que cria o quadro próprio do Departamento – embora a proposta seja de autoria do Governo do Estado, construída em participação com os servidores e que nunca ficou parada ou deixou de tramitar.