Emplacamento de carros novos no Paraná cai 21% no primeiro semestre 15/07/2015 - 11:10
A queda nas vendas de veículos novos fez o número de emplacamentos registrados pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) cair 21% no primeiro semestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado. Dados divulgados pela autarquia nesta quarta-feira (15) mostram que 129.775 carros zero quilômetro entraram em circulação no Estado neste ano. Em 2014, de janeiro a junho, foram mais de 164 mil.
“O momento da economia nacional reflete diretamente na compra de veículos novos. O consumidor está mais temeroso, tem pouca capacidade de crédito e não encontra mais as promoções de taxa zero e redução do IPI. Com isso, as compras caem e os novos emplacamentos também”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
A maior queda foi no Interior do Estado, em média, 24%, com destaque para as cidades com maior frota, como Londrina (28,4%), Maringá (24,8%), Cascavel (21,5%), Ponta Grossa (20,9%) e São José dos Pinhais (30,4%). Em Curitiba, a redução foi de 14,6%.
O principal setor atingido foi o de veículos pesados, como caminhões, com queda de 45,6% nos emplacamentos. Em seguida aparecem os carros e comerciais leves (22,6%), caminhonetes e camionetas (22,1%) e motocicletas e motonetas (8,4%).
USADOS – Para o economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Francisco José Gouveia de Castro, a falta de crédito para aquisição do carro novo impacta no mercado de usados. “A condição macroeconômica e a falta de poder de compra dificultam a aquisição do zero quilômetro, com reflexo na opção por carros usados”, afirma.
De acordo com a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), as vendas de seminovos e usados cresceram 4,1% em todo País no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2014.
No Paraná, 362.212 veículos usados foram adquiridos nos seis primeiros meses do ano. Às vendas se mantiveram praticamente estáveis, com queda de 0,72% na comparação com igual período de 2014, quando cerca de 364 mil veículos foram comercializados.
Quem fez esta opção, como o curitibano Rogério Luiz Marinho, conta que o preço é decisivo na escolha do seminovo. “Eu já tinha uma marca e um modelo em mente e, a partir daí, fui a concessionárias e lojas em busca de um veículo. Optei pelo usado devido à baixa depreciação que ele sofre no mercado, o que torna o valor mais acessível”, revela.
“O momento da economia nacional reflete diretamente na compra de veículos novos. O consumidor está mais temeroso, tem pouca capacidade de crédito e não encontra mais as promoções de taxa zero e redução do IPI. Com isso, as compras caem e os novos emplacamentos também”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
A maior queda foi no Interior do Estado, em média, 24%, com destaque para as cidades com maior frota, como Londrina (28,4%), Maringá (24,8%), Cascavel (21,5%), Ponta Grossa (20,9%) e São José dos Pinhais (30,4%). Em Curitiba, a redução foi de 14,6%.
O principal setor atingido foi o de veículos pesados, como caminhões, com queda de 45,6% nos emplacamentos. Em seguida aparecem os carros e comerciais leves (22,6%), caminhonetes e camionetas (22,1%) e motocicletas e motonetas (8,4%).
USADOS – Para o economista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Francisco José Gouveia de Castro, a falta de crédito para aquisição do carro novo impacta no mercado de usados. “A condição macroeconômica e a falta de poder de compra dificultam a aquisição do zero quilômetro, com reflexo na opção por carros usados”, afirma.
De acordo com a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), as vendas de seminovos e usados cresceram 4,1% em todo País no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2014.
No Paraná, 362.212 veículos usados foram adquiridos nos seis primeiros meses do ano. Às vendas se mantiveram praticamente estáveis, com queda de 0,72% na comparação com igual período de 2014, quando cerca de 364 mil veículos foram comercializados.
Quem fez esta opção, como o curitibano Rogério Luiz Marinho, conta que o preço é decisivo na escolha do seminovo. “Eu já tinha uma marca e um modelo em mente e, a partir daí, fui a concessionárias e lojas em busca de um veículo. Optei pelo usado devido à baixa depreciação que ele sofre no mercado, o que torna o valor mais acessível”, revela.