Detrans se unem contra mosquito da dengue 25/08/2016 - 14:50

Os Departamentos Estaduais de Trânsito vão atuar de forma conjunta no combate ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. O tema foi discutido durante ao 54º Encontro promovido pela Associação Nacional dos Detrans (AND), considerando principalmente o problema enfrentado nos pátios de veículos apreendidos.

“Alguns estados já realizam um trabalho neste sentido, como é o caso de Rondônia e Brasília, por exemplo, e sabemos que é uma questão grave. Da parte do Paraná, estamos licitando um serviço de limpeza e controle destes focos e coloco meu estado e a AND à disposição do Ministério da Saúde para trabalharmos juntos”, destacou o presidente da Associação e diretor-geral do Detran Paraná, Marcos Traad.

Um calendário de ações conjuntas foi apresentado pelo representante do Ministério da Saúde, Genivano Pinto de Araújo. Estão previstas oficinas com dicas de combate, lançamento de uma mobilização nacional de coleta de descartáveis e pneus, a reafirmação do Pacto da Educação Brasileira Contra o Zika, lançamento da Ação Nacional de Leilão de Carros Apreendidos, atividades de enfrentamento e sensibilização de gestores municipais.

“Precisamos do apoio dos Departamentos, do cuidado constante nos pátios, tanto nos veículos apreendidos, quanto nas sucatas e materiais inservíveis. Assim, diminuiremos os focos do mosquito e a proliferação das doenças”, explicou Araújo.

Nos próximos dias os Estados devem fazer adequações e levantamentos necessários para iniciar as atividades de mobilização e coleta de descartáveis e pneus entre os dias 12 e 17 de setembro.

PARANÁ: Em agosto, o estado do Paraná foi o primeiro país nas Américas a iniciar a campanha pública de vacinação contra a dengue. Nesta primeira etapa, a expectativa é imunizar cerca de 500 mil pessoas com a primeira dose da vacina. No mundo, o Paraná fica em segundo lugar na aplicação da vacina na rede pública de saúde. O primeiro foi as Filipinas, em fevereiro deste ano, com a imunização de crianças.

O objetivo é proteger a população de 30 municípios prioritários, que registraram as piores epidemias da doença nos últimos cinco anos.


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