Detran zera fila por exames médicos especiais no Paraná 22/08/2017 - 14:30

O Paraná zerou a fila por exames médicos especiais de motoristas ou candidatos à primeira habilitação. O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) realizou em oito meses deste ano mais exames do que durante todo o ano passado. Entre janeiro e agosto de 2017, foram atendidas 4.295 pessoas.

“O número já é maior do que o alcançado nos 12 meses de 2016, quando foram 4.014 exames, e representa um crescimento de 85% em relação ao período entre janeiro e agosto do ano passado, quando foram feitos 2.322 exames”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Segundo ele, o aumento é resultado da descentralização das avaliações, que antes eram feitas apenas na sede da autarquia, em Curitiba. Hoje, clínicas credenciadas ao órgão também oferecem o serviço, que está disponível em 11 municípios: Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Irati, Londrina, Maringá, Nova Londrina, Paranavaí, Santo Antônio da Platina e Toledo.

Para cobrir os custos das clínicas privadas, que devem contar com dois especialistas em medicina do tráfego, o Governo do Estado aumentou o subsídio pago pelo Detran. Assim, o valor de R$ 104,23 para os motoristas se manteve.

“A intenção é estimular que mais clínicas se credenciem e passem a oferecer o exame especial sem aumentar o valor já pago pelo usuário. É uma questão de respeito com os candidatos”, explica Traad.

Com mais clínicas, a expectativa do Detran é fazer 6 mil exames especiais até o final do ano e manter o tempo de espera zerado. “Em 2011, o usuário chegava a esperar até seis meses por uma avaliação especial. Era um problema histórico, que ainda demandava gastos dos usuários com viagem, hospedagem, deslocamento até a Capital”, destaca o chefe da Divisão Médica e Psicológica do Detran, Gustavo Fatori.

EXAME ESPECIAL –
Destinada a pessoas com deficiência que desejam conquistar a primeira habilitação ou renová-la, a perícia analisa o desempenho para direção de um automóvel. É feita por dois médicos especialistas em tráfego, que verificam se o condutor pode dirigir um veículo convencional ou se é obrigatória adaptação, como a instalação de acelerador à esquerda, comandos de painel no volante, por exemplo.


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