Detran inicia processo para destruição de veículos no interior do Estado 18/05/2015 - 14:33
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) realiza pela primeira vez no interior do Estado a destruição de veículos que serão reciclados e transformados em material de construção. Ao todo, serão 3,5 mil unidades, entre carros, motos e camionetes. São veículos apreendidos em diversas cidades paranaenses, que estão nos pátios há mais de dois anos, têm restrições judiciais ou policiais e não têm condição de voltar a circular nas ruas e estradas.
A partir desta segunda-feira (18), começa o trabalho de separação, descaracterização e descontaminação dos veículos. “Depois de terminadas as atividades administrativas os carros serão reunidos em um único pátio, de acordo com região. Será feita a retirada da bateria, extintor, fluidos e outros componentes potencialmente poluidores”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Ele explica que além de liberar espaço nos pátios, a atividade reduz o impacto ambiental gerado pelos veículos parados há anos e impede o uso indevido de peças. “Sem condições de segurança para circular e com impeditivos legais para a comercialização de peças, o material inservível é reciclado e o valor arrecadado em leilão é usado para cobrir os custos e os débitos do veículo”, completa Traad.
ETAPAS – Respeitado o tempo de deslocamento e descontaminação, o Detran começará então compactar os carros. Ainda não há data estabelecida, mas a previsão da autarquia é que o processo comece nos próximos 30 dias. Como a etapa depende da instalação de uma prensa mecânica, estão previstas, por enquanto, destruições em Sarandi, Cascavel ou Foz do Iguaçu e Londrina.
O procedimento demora menos de dois minutos por veículo e um automóvel médio fica do tamanho de uma geladeira. Com isso, o Departamento impede o reaproveitamento de peças e reduz o volume para facilitar o transporte.
Na fase final, já na siderúrgica vencedora da licitação, os veículos compactados são colocados em blocos, dispostos em fila, triturados e selecionados. Os metais são separados por meio de esteiras magnéticas e banhos químicos.
Os resíduos, principalmente o aço, são fundidos e se tornam matéria-prima industrial, enquanto os outros materiais, como o plástico, são encaminhados para empresas de reciclagem.
AUMENTO – O Paraná realizou o primeiro leilão na modalidade reciclagem em junho de 2014. Foram destruídos 840 veículos, que estavam no pátio da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba. Esta nova fase será 346% maior, com 3,5 mil unidades, apreendidas em todas as regiões do Estado.
Nos últimos quatro anos o Detran ampliou o número de leilões e tirou dos pátios da autarquia e da Polícia Militar cerca de 2 mil veículos por mês. De 2011 a 2014, nas modalidades de circulação, peças e reciclagem, foram 50 eventos, que resultaram em 74 mil veículos leiloados e R$ 61,3 milhões arrecadados com as vendas.
Em 2015, até abril, já foram feitos quatro leilões, sendo um de reciclagem, com 6.665 veículos comercializados e R$ 2,7 milhões devolvidos para o investimento em melhorias em trânsito.
PÁTIOS – Juntos, o Detran, a Polícia Militar do Paraná, a Polícia Civil, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e as Polícias Rodoviárias Estadual e Federal têm 542 pátios no Estado.
Somente nos pátios do Detran e da PM, estão apreendidos cerca de 27 mil veículos. Os principais motivos são falta de pagamento do Licenciamento, condução do veículo com equipamentos e características alterados, veículo com equipamentos defeituosos/avariados.
A partir desta segunda-feira (18), começa o trabalho de separação, descaracterização e descontaminação dos veículos. “Depois de terminadas as atividades administrativas os carros serão reunidos em um único pátio, de acordo com região. Será feita a retirada da bateria, extintor, fluidos e outros componentes potencialmente poluidores”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Ele explica que além de liberar espaço nos pátios, a atividade reduz o impacto ambiental gerado pelos veículos parados há anos e impede o uso indevido de peças. “Sem condições de segurança para circular e com impeditivos legais para a comercialização de peças, o material inservível é reciclado e o valor arrecadado em leilão é usado para cobrir os custos e os débitos do veículo”, completa Traad.
ETAPAS – Respeitado o tempo de deslocamento e descontaminação, o Detran começará então compactar os carros. Ainda não há data estabelecida, mas a previsão da autarquia é que o processo comece nos próximos 30 dias. Como a etapa depende da instalação de uma prensa mecânica, estão previstas, por enquanto, destruições em Sarandi, Cascavel ou Foz do Iguaçu e Londrina.
O procedimento demora menos de dois minutos por veículo e um automóvel médio fica do tamanho de uma geladeira. Com isso, o Departamento impede o reaproveitamento de peças e reduz o volume para facilitar o transporte.
Na fase final, já na siderúrgica vencedora da licitação, os veículos compactados são colocados em blocos, dispostos em fila, triturados e selecionados. Os metais são separados por meio de esteiras magnéticas e banhos químicos.
Os resíduos, principalmente o aço, são fundidos e se tornam matéria-prima industrial, enquanto os outros materiais, como o plástico, são encaminhados para empresas de reciclagem.
AUMENTO – O Paraná realizou o primeiro leilão na modalidade reciclagem em junho de 2014. Foram destruídos 840 veículos, que estavam no pátio da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba. Esta nova fase será 346% maior, com 3,5 mil unidades, apreendidas em todas as regiões do Estado.
Nos últimos quatro anos o Detran ampliou o número de leilões e tirou dos pátios da autarquia e da Polícia Militar cerca de 2 mil veículos por mês. De 2011 a 2014, nas modalidades de circulação, peças e reciclagem, foram 50 eventos, que resultaram em 74 mil veículos leiloados e R$ 61,3 milhões arrecadados com as vendas.
Em 2015, até abril, já foram feitos quatro leilões, sendo um de reciclagem, com 6.665 veículos comercializados e R$ 2,7 milhões devolvidos para o investimento em melhorias em trânsito.
PÁTIOS – Juntos, o Detran, a Polícia Militar do Paraná, a Polícia Civil, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e as Polícias Rodoviárias Estadual e Federal têm 542 pátios no Estado.
Somente nos pátios do Detran e da PM, estão apreendidos cerca de 27 mil veículos. Os principais motivos são falta de pagamento do Licenciamento, condução do veículo com equipamentos e características alterados, veículo com equipamentos defeituosos/avariados.