Detran divulga dados de anuário de acidentes de trânsito 18/11/2013 - 10:30

A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o terceiro domingo de novembro como dia em memória às vítimas da imprudência nas ruas e estradas. Para marcar a data, o Departamento de Trânsito do Paraná adiantou dados dos anuários estatísticos dos anos 2011 e 2012. No Estado, em 2012, foram quase 45,5 mil acidentes com 2,9 mil mortes e mais de 59 mil feridos.

As edições, que registram dados de diferentes órgãos, estarão disponíveis no fim do mês e trazem informações importantes sobre o aumento da frota de veículos, acidentes, número de motoristas habilitados, infrações cometidas e ações de educação para o trânsito.

“As estatísticas constituem um tipo especial de informação no processo de construção da cidadania. Com a publicação destes dados, o Departamento cumpre com sua missão institucional de registrar, analisar e disseminar informações sobre a realidade do trânsito paranaense, como forma de fomentar o conhecimento da população sobre o tema”, ressalta o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

“Entendemos que a compilação deste tipo de estatística, feita metodicamente, pode melhorar o trânsito com ações de planejamento e subsidiar pesquisas em diversas áreas, como saúde, educação e engenharia, por exemplo”, completa ele.

NÚMEROS – Entre 2011 e 2012, a frota paranaense cresceu quase 7%. Saltou de pouco mais de 5,4 milhões de veículos para aproximadamente 5,8 milhões. Com isso, o índice de motorização, que considera o número de veículos para cada grupo de 100 habitantes, passou de 50,15 para 53,14: aproximadamente um carro para cada dois paranaenses.

O número de acidentes com vítimas, no comparativo entre os dois últimos anos, teve leve queda. Em 2011, foram registrados 45.635 acidentes e, no ano seguinte, 45.486. O número de vítimas não fatais praticamente se manteve: 59,3 mil por ano. O número de vítimas fatais, entretanto, aumentou mais de 55% no período. Em 2011, foram 1,9 mil mortes no trânsito do Estado, em 2012, 2.960 mortos.

“A imprudência, a falta de respeito aos limites de velocidade e à sinalização, o desrespeito às leis, principalmente ao beber e dirigir, causam acidentes graves, com consequências drásticas”, lembra Traad.

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