Detran acaba com espera para recursos médicos e psicológicos 02/02/2016 - 16:44
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) inaugurou nesta terça-feira (2) o novo espaço em que são feitas as reavaliações dos exames médicos e psicológicos de direção em Curitiba. A autarquia também comemora o fim das filas de espera pelo serviço e a solução de um problema histórico que prejudicava usuários em todo o Estado.
Até 2010, não havia sequer previsão de quanto tempo demoraria para um candidato à primeira habilitação conseguir questionar o resultado dos exames de saúde física e mental. Por isso, muitos desistiram e nenhuma Junta Médica foi realizada no Paraná naquele ano.
A partir de 2011 novos profissionais foram contratados, o prazo de espera diminiu gradativamente e o número de pessoas atendidas cresceu. “Quando assumimos o Detran não havia atendimento, o cidadão estava sendo privado de um direito. No primeiro ano de gestão esta foi umas das nossas prioridades e conseguimos abrir vagas. Em 2011 o prazo era de um ano e só oito pessoas foram atendidas”, lembra o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
“Em 2012 a espera caiu para seis meses, com 155 usuários. Em 2013 e 2014 o prazo já era de 30 dias e 531 pessoas foram atendidas no período. No último ano, conseguimos então zerar a fila, descentralizamos os exames para outras regiões do Estado e atendemos 401 paranaenses”, completa.
Além dos exames médicos, outra preocupação era com os usuários que não concordavam com a avaliação psicológica feita nas clínicas credenciadas. Assim, em julho de 2012 o Detran instituiu a Junta Psicológica. Em 2015, 213 pessoas pediram a reavaliação, sem fila de espera.
OUTRAS CIDADES: Para agilizar todo o processo a segunda avaliação dos exames psicológicos ou de aptidão física e mental agora pode ser feita em Curitiba e em Sarandi, na Região Noroeste. Ao longo deste ano, o Detran vai expandir o atendimento com mais três unidades de cada junta, separadas por pólos, nas cidades de Londrina, Cascavel e Francisco Beltrão.
O recurso é gratuito e pode ser solicitado em todas as unidades do Departamento. Prevista pela resolução 425 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a Junta Médica e Psicológica é composta por três médicos e três psicólogos especialistas em trânsito, respectivamente.
EXAME ESPECIAL: O Detran também acabou com a espera de usuários com necessidades especiais pelos exames médicos de direção realizados na autarquia. O problema causava transtorno para os paranaenses que precisavam de veículos adaptados, ou tinham restrições ao volante. Em 2010 o prazo para conseguir um teste era de, em média, seis meses. Hoje, não ultrapassa 5 dias.
“O Detran só contava com um médico especialista em medicina do tráfego e os exames só eram feitos na sede do órgão em Curitiba. Em 2013, o Departamento descentralizou o serviço e passou a realizar os exames em clínicas credenciadas, com dois médicos para cada teste, em todo Estado”, explica o chefe da Divisão Médica e Psicológica da autarquia, Gustavo Fatori.
Hoje, além da Capital, o usuário encontra o exame nas cidades de Cascavel, Marechal Cândido Rondon e Maringá. O credenciamento continua aberto e clinicas de outros municípios podem passar a oferecer o serviço. Com mais opções, o número de exames realizados mais que dobrou, saltando de 1,3 mil em 2010 para 3 mil no ano passado.
Antes, quem morava no Interior tinha que arcar com os custos do exame, do transporte, da hospedagem, alimentação e, ainda esperar meio ano por uma vaga. Hoje, para cobrir os custos das clínicas privadas, o Detran subsidia metade do valor total. Assim, a autarquia conseguiu manter o valor pago pelo usuário no mesmo patamar do era cobrado na sede do órgão e o exame custa R$ 97,51.
Até 2010, não havia sequer previsão de quanto tempo demoraria para um candidato à primeira habilitação conseguir questionar o resultado dos exames de saúde física e mental. Por isso, muitos desistiram e nenhuma Junta Médica foi realizada no Paraná naquele ano.
A partir de 2011 novos profissionais foram contratados, o prazo de espera diminiu gradativamente e o número de pessoas atendidas cresceu. “Quando assumimos o Detran não havia atendimento, o cidadão estava sendo privado de um direito. No primeiro ano de gestão esta foi umas das nossas prioridades e conseguimos abrir vagas. Em 2011 o prazo era de um ano e só oito pessoas foram atendidas”, lembra o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
“Em 2012 a espera caiu para seis meses, com 155 usuários. Em 2013 e 2014 o prazo já era de 30 dias e 531 pessoas foram atendidas no período. No último ano, conseguimos então zerar a fila, descentralizamos os exames para outras regiões do Estado e atendemos 401 paranaenses”, completa.
Além dos exames médicos, outra preocupação era com os usuários que não concordavam com a avaliação psicológica feita nas clínicas credenciadas. Assim, em julho de 2012 o Detran instituiu a Junta Psicológica. Em 2015, 213 pessoas pediram a reavaliação, sem fila de espera.
OUTRAS CIDADES: Para agilizar todo o processo a segunda avaliação dos exames psicológicos ou de aptidão física e mental agora pode ser feita em Curitiba e em Sarandi, na Região Noroeste. Ao longo deste ano, o Detran vai expandir o atendimento com mais três unidades de cada junta, separadas por pólos, nas cidades de Londrina, Cascavel e Francisco Beltrão.
O recurso é gratuito e pode ser solicitado em todas as unidades do Departamento. Prevista pela resolução 425 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a Junta Médica e Psicológica é composta por três médicos e três psicólogos especialistas em trânsito, respectivamente.
EXAME ESPECIAL: O Detran também acabou com a espera de usuários com necessidades especiais pelos exames médicos de direção realizados na autarquia. O problema causava transtorno para os paranaenses que precisavam de veículos adaptados, ou tinham restrições ao volante. Em 2010 o prazo para conseguir um teste era de, em média, seis meses. Hoje, não ultrapassa 5 dias.
“O Detran só contava com um médico especialista em medicina do tráfego e os exames só eram feitos na sede do órgão em Curitiba. Em 2013, o Departamento descentralizou o serviço e passou a realizar os exames em clínicas credenciadas, com dois médicos para cada teste, em todo Estado”, explica o chefe da Divisão Médica e Psicológica da autarquia, Gustavo Fatori.
Hoje, além da Capital, o usuário encontra o exame nas cidades de Cascavel, Marechal Cândido Rondon e Maringá. O credenciamento continua aberto e clinicas de outros municípios podem passar a oferecer o serviço. Com mais opções, o número de exames realizados mais que dobrou, saltando de 1,3 mil em 2010 para 3 mil no ano passado.
Antes, quem morava no Interior tinha que arcar com os custos do exame, do transporte, da hospedagem, alimentação e, ainda esperar meio ano por uma vaga. Hoje, para cobrir os custos das clínicas privadas, o Detran subsidia metade do valor total. Assim, a autarquia conseguiu manter o valor pago pelo usuário no mesmo patamar do era cobrado na sede do órgão e o exame custa R$ 97,51.