Curitiba testa sinalização especial para motos
21/03/2018 - 16:10
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e a prefeitura de Curitiba lançaram nesta quarta-feira (21), um projeto piloto de implantação de espaços exclusivos para motos. A nova sinalização foi instalada nos dois sentidos da Avenida Victor Ferreira do Amaral, no bairro Tarumã, próximo à sede do Detran.
Os bolsões, ou box, são áreas delimitadas nos cruzamentos e permitem que os veículos menores aguardem a abertura dos semáforos na frente de carros, ônibus e caminhões. A expectativa é que a medida, que já funciona em cidades como São Paulo, Brasília e Rio Branco, melhore a visibilidade e ajude na redução de acidentes.
“Como motociclista e motorista, entendo que o projeto pode ser uma importante medida de proteção e segurança, além de ajudar na melhoria do fluxo de veículos e redução dos engarrafamentos. É preciso planejar, projetar e implantar esquemas especiais de circulação para melhorar a segurança do trânsito”, defende do diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Segundo Traad, o bolsão serve para evitar que as motos fiquem paradas entre os carros enquanto o semáforo estiver fechado e assim diminui o risco de acidentes na hora da saída dos veículos. “Este sistema também facilita a visibilidade dos motoristas e dos pedestres que atravessam na faixa”, completa.
“O projeto piloto vem para atender os anseios de vários motociclistas que já vinham indagando os órgãos de trânsito. Analisamos, em parceria com o Detran, projetos que já deram certo em cidades como São Paulo e Brasília. Com a intenção de proporcionar maior segurança aos nossos motociclistas e tranquilidade no trânsito para todos, criamos o projeto”, explica o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito de Curitiba, Guilherme Rangel.
Segundo Rangel, os bolsões serão analisados por um período de 60 dias. Serão levados em consideração não apenas as opiniões dos motociclistas mas de todos aqueles que fazem uso, como motoristas, pedestres e ciclistas.
ACIDENTES: Dados do Seguro DPVAT mostram que 65% das indenizações por morte no trânsito, pagas no país, são para condutores ou passageiros de motos. O índice chega a 90% nos valores pagos por invalidez e 83% nas internações. As vítimas são na absoluta maioria homens, em idade economicamente ativa: 52% tem entre 18 a 34 anos.
No Paraná, a frota de motocicletas representa apenas 20% do total de veículos em circulação. No entanto, as motos estão envolvidas em 33% dos acidentes registrados e os motociclistas são 38% dos feridos e 23% dos mortos no Estado.
Em 2017, foram 21 mil acidentes com motos no Paraná, com 16.874 vitímas.
Em Curitiba, são 150.826 motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados, o equivalente a 10,76% da frota da Capital, que soma 1.401.710 veículos. No ano passado, foram 4 mil acidentes com motos e cerca de 2,6 mil vítimas.
TESTES: A nova sinalização será utilizada em caráter provisório, para teste e monitoramento de eficiência. Se os resultados forem satisfatórios, os bolsões poderão ser implantados em outros locais da cidade.
Os bolsões, ou box, são áreas delimitadas nos cruzamentos e permitem que os veículos menores aguardem a abertura dos semáforos na frente de carros, ônibus e caminhões. A expectativa é que a medida, que já funciona em cidades como São Paulo, Brasília e Rio Branco, melhore a visibilidade e ajude na redução de acidentes.
“Como motociclista e motorista, entendo que o projeto pode ser uma importante medida de proteção e segurança, além de ajudar na melhoria do fluxo de veículos e redução dos engarrafamentos. É preciso planejar, projetar e implantar esquemas especiais de circulação para melhorar a segurança do trânsito”, defende do diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
Segundo Traad, o bolsão serve para evitar que as motos fiquem paradas entre os carros enquanto o semáforo estiver fechado e assim diminui o risco de acidentes na hora da saída dos veículos. “Este sistema também facilita a visibilidade dos motoristas e dos pedestres que atravessam na faixa”, completa.
“O projeto piloto vem para atender os anseios de vários motociclistas que já vinham indagando os órgãos de trânsito. Analisamos, em parceria com o Detran, projetos que já deram certo em cidades como São Paulo e Brasília. Com a intenção de proporcionar maior segurança aos nossos motociclistas e tranquilidade no trânsito para todos, criamos o projeto”, explica o secretário municipal da Defesa Social e Trânsito de Curitiba, Guilherme Rangel.
Segundo Rangel, os bolsões serão analisados por um período de 60 dias. Serão levados em consideração não apenas as opiniões dos motociclistas mas de todos aqueles que fazem uso, como motoristas, pedestres e ciclistas.
ACIDENTES: Dados do Seguro DPVAT mostram que 65% das indenizações por morte no trânsito, pagas no país, são para condutores ou passageiros de motos. O índice chega a 90% nos valores pagos por invalidez e 83% nas internações. As vítimas são na absoluta maioria homens, em idade economicamente ativa: 52% tem entre 18 a 34 anos.
No Paraná, a frota de motocicletas representa apenas 20% do total de veículos em circulação. No entanto, as motos estão envolvidas em 33% dos acidentes registrados e os motociclistas são 38% dos feridos e 23% dos mortos no Estado.
Em 2017, foram 21 mil acidentes com motos no Paraná, com 16.874 vitímas.
Em Curitiba, são 150.826 motocicletas, motonetas e ciclomotores registrados, o equivalente a 10,76% da frota da Capital, que soma 1.401.710 veículos. No ano passado, foram 4 mil acidentes com motos e cerca de 2,6 mil vítimas.
TESTES: A nova sinalização será utilizada em caráter provisório, para teste e monitoramento de eficiência. Se os resultados forem satisfatórios, os bolsões poderão ser implantados em outros locais da cidade.