Com alto valor histórico, veículos de coleção aumentam 14% no Paraná 23/05/2014 - 14:48
Em um ano, o Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) registrou alta de 14% no número de emissões de placas pretas, que identificam veículos de coleção. Hoje são mais de 1,9 mil registros deste tipo no Estado, que lidera o ranking de placas e clubes de colecionadores no país, atrás apenas de São Paulo e Rio Grande do Sul.
Para obter a identificação especial, o veículo deve ser certificado junto ao órgão de trânsito, ter mais de 30 anos de fabricação, comprovação de uso de 80% das peças originais e manter, pelo menos, 70% de bom estado de conservação.
“Os veículos de coleção, além do valor histórico, tem valor sentimental. São carros que remetem ao passado, que lembram de um parente que teve um carro igual, ou histórias da juventude”, conta o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
De acordo com a Federação Brasileira de Carros Antigos, a procura pela placa preta tem crescido em todo Brasil, nos últimos três anos. Uma das vantagens apontadas é que, além de atestar a originalidade, obter essa plaqueta pode significar uma valorização de até 30% no preço do veículo. Os carros de coleção também dispensam o uso de itens obrigatórios após a fabricação do veículo – desde que atendam as normas dos órgãos de trânsito, certificação e cadastro.
EXIGÊNCIAS: O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) exige itens que constam nas resoluções 56 e 117 de 1998 para que o veículo se adeque a espécie coleção. Para conseguir o Certificado de Originalidade – um dos itens a ser cumprido – o proprietário precisa ir a um clube credenciado ao Denatran e passar pelos testes de mecânica, estrutura, entre outros.
O custo médio entre avaliação e emissão do certificado é de mil reais. Depois de ter a certificação é necessário pedir a mudança de categoria junto ao Detran, ao custo de R$ 135,65.
PARANÁ: Cerca de 75% da frota de coleção está em Curitiba e 25% no Interior, que impulsionou o crescimento com o dobro da média do Estado, 28% de aumento entre abril do ano passado e o mesmo período de 2014.
Do total de veículos de placa preta registrados no Estado, 1.725 são carros, 103 são motos e 51 são caminhonetes. A maioria dos veículos é nacional (1.006) e 935 são de fabricação estrangeira. No topo da lista estão os carros das marcas Ford e Volkswagen.
De acordo com Marcus Vinícius Conte, diretor-geral do Studio Phoenix, especializado em restauração de carros antigos, a restauração dos veículos leva de 800 a 1.500 horas de trabalho, ao custo de R$ 220 a hora.
Segundo Conte, hoje há uma profissionalização do mercado e o alto investimento do colecionador é justificado. “Na restauração respeitamos o padrão de cores, tecidos, desenhos originais e deixamos o veículo como saiu de fábrica”, explica.
Para obter a identificação especial, o veículo deve ser certificado junto ao órgão de trânsito, ter mais de 30 anos de fabricação, comprovação de uso de 80% das peças originais e manter, pelo menos, 70% de bom estado de conservação.
“Os veículos de coleção, além do valor histórico, tem valor sentimental. São carros que remetem ao passado, que lembram de um parente que teve um carro igual, ou histórias da juventude”, conta o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.
De acordo com a Federação Brasileira de Carros Antigos, a procura pela placa preta tem crescido em todo Brasil, nos últimos três anos. Uma das vantagens apontadas é que, além de atestar a originalidade, obter essa plaqueta pode significar uma valorização de até 30% no preço do veículo. Os carros de coleção também dispensam o uso de itens obrigatórios após a fabricação do veículo – desde que atendam as normas dos órgãos de trânsito, certificação e cadastro.
EXIGÊNCIAS: O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) exige itens que constam nas resoluções 56 e 117 de 1998 para que o veículo se adeque a espécie coleção. Para conseguir o Certificado de Originalidade – um dos itens a ser cumprido – o proprietário precisa ir a um clube credenciado ao Denatran e passar pelos testes de mecânica, estrutura, entre outros.
O custo médio entre avaliação e emissão do certificado é de mil reais. Depois de ter a certificação é necessário pedir a mudança de categoria junto ao Detran, ao custo de R$ 135,65.
PARANÁ: Cerca de 75% da frota de coleção está em Curitiba e 25% no Interior, que impulsionou o crescimento com o dobro da média do Estado, 28% de aumento entre abril do ano passado e o mesmo período de 2014.
Do total de veículos de placa preta registrados no Estado, 1.725 são carros, 103 são motos e 51 são caminhonetes. A maioria dos veículos é nacional (1.006) e 935 são de fabricação estrangeira. No topo da lista estão os carros das marcas Ford e Volkswagen.
De acordo com Marcus Vinícius Conte, diretor-geral do Studio Phoenix, especializado em restauração de carros antigos, a restauração dos veículos leva de 800 a 1.500 horas de trabalho, ao custo de R$ 220 a hora.
Segundo Conte, hoje há uma profissionalização do mercado e o alto investimento do colecionador é justificado. “Na restauração respeitamos o padrão de cores, tecidos, desenhos originais e deixamos o veículo como saiu de fábrica”, explica.