Jovens valorizam, mas desrespeitam as leis de trânsito 03/08/2005 - 08:40
Pesquisa instantânea do Detran/PR é um alerta para pais e professores
Desrespeitar as leis de trânsito é um ato socialmente aceito entre os jovens e muitas vezes incentivado pelos pais. Segundo pesquisa instantânea organizada pelo diretor geral do Departamento de Trânsito do Paraná, Marcelo Almeida, 86,21% dos jovens entre 14 e 17 anos consideram importantes as leis de trânsito, mas apenas 24% respeitam efetivamente a legislação.
A pesquisa foi realizada pela Digiquest entre 240 alunos de ensino médio do Colégio Dom Bosco, em Curitiba, onde Almeida proferiu palestra na última terça-feira, sob o tema “O jovem e o trânsitoâ€. Entre os entrevistados, 75,86% admitiram infringir as leis de trânsito de forma sistemática ou esporádica.
Segundo Almeida, um dos dados mais alarmantes dessa pesquisa foi o fato de que 55,17% dos jovens confessaram já ter dirigido sem a Carteira Nacional de Habilitação. Desses, 41,3% cometeram a infração em companhia dos pais. “Esta é a prova de que qualquer esforço público de repressão e educação para o trânsito perde para o mau exemplo que os jovens recebem em casaâ€, reagiu o diretor do Detran/PR.
Almeida revelou que, quando jovem, também cometeu a mesma infração. “Hoje, reconheço meu erro. Conheço as estatÃsticas e estudei muito sobre comportamento no trânsito. O jovem, especialmente os homens, é imprudente e usa o ambiente do trânsito para aparecer e se auto-afirmar. Isso precisa ser corrigido pela sociedadeâ€, destacou.
Outro dado da pesquisa que deixou o diretor do Detran/PR preocupado com a segurança dos jovens no trânsito foi o fato de 48,28% dos entrevistados admitirem que já pegaram carona com motorista alcoolizado. “Dirigir sob efeito de álcool é outra infração socialmente aceita, mesmo estando presente em mais de 50% dos acidentes fatais. Novamente, constatamos que os maiores problemas do trânsito são culturais e comportamentaisâ€, afirmou.
Almeida admite que os seus esforços pessoais e que o programa Mutirão pela Vida, do Detran/PR, são insuficientes para alcançar um resultado significativo. Após a sua palestra no Colégio Dom Bosco, apenas 14,89% dos jovens disseram que vão procurar respeitar mais as leis de trânsito e 10,64% assumiram que não mudarão o comportamento. “Precisamos do comprometimento dos pais em todos os esforços de educação para o trânsito. Sem isso, não mudaremos nossas estatÃsticas e continuaremos colocando as vidas de muitos paranaenses em riscoâ€, concluiu.
Desrespeitar as leis de trânsito é um ato socialmente aceito entre os jovens e muitas vezes incentivado pelos pais. Segundo pesquisa instantânea organizada pelo diretor geral do Departamento de Trânsito do Paraná, Marcelo Almeida, 86,21% dos jovens entre 14 e 17 anos consideram importantes as leis de trânsito, mas apenas 24% respeitam efetivamente a legislação.
A pesquisa foi realizada pela Digiquest entre 240 alunos de ensino médio do Colégio Dom Bosco, em Curitiba, onde Almeida proferiu palestra na última terça-feira, sob o tema “O jovem e o trânsitoâ€. Entre os entrevistados, 75,86% admitiram infringir as leis de trânsito de forma sistemática ou esporádica.
Segundo Almeida, um dos dados mais alarmantes dessa pesquisa foi o fato de que 55,17% dos jovens confessaram já ter dirigido sem a Carteira Nacional de Habilitação. Desses, 41,3% cometeram a infração em companhia dos pais. “Esta é a prova de que qualquer esforço público de repressão e educação para o trânsito perde para o mau exemplo que os jovens recebem em casaâ€, reagiu o diretor do Detran/PR.
Almeida revelou que, quando jovem, também cometeu a mesma infração. “Hoje, reconheço meu erro. Conheço as estatÃsticas e estudei muito sobre comportamento no trânsito. O jovem, especialmente os homens, é imprudente e usa o ambiente do trânsito para aparecer e se auto-afirmar. Isso precisa ser corrigido pela sociedadeâ€, destacou.
Outro dado da pesquisa que deixou o diretor do Detran/PR preocupado com a segurança dos jovens no trânsito foi o fato de 48,28% dos entrevistados admitirem que já pegaram carona com motorista alcoolizado. “Dirigir sob efeito de álcool é outra infração socialmente aceita, mesmo estando presente em mais de 50% dos acidentes fatais. Novamente, constatamos que os maiores problemas do trânsito são culturais e comportamentaisâ€, afirmou.
Almeida admite que os seus esforços pessoais e que o programa Mutirão pela Vida, do Detran/PR, são insuficientes para alcançar um resultado significativo. Após a sua palestra no Colégio Dom Bosco, apenas 14,89% dos jovens disseram que vão procurar respeitar mais as leis de trânsito e 10,64% assumiram que não mudarão o comportamento. “Precisamos do comprometimento dos pais em todos os esforços de educação para o trânsito. Sem isso, não mudaremos nossas estatÃsticas e continuaremos colocando as vidas de muitos paranaenses em riscoâ€, concluiu.