Detran e polícias promovem culto em memória das vítimas do trânsito 20/11/2007 - 11:50

O Detran/PR, Diretran, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal, com o apoio do Instituto São Cristóvão promoveramo primeiro culto ecumênico em memória das vítimas do trânsito. “Nesta data, ocorrerem manifestações semelhantes no mundo todo, pois é o Dia em Memória das Vítimas em Acidente de Trânsito, instituído pelas Nações Unidas”, informa o diretor geral do Detran/PR.

Para o coronel David Antonio Pancotti, diretor geral do Detran/PR, o culto ecumênico deve ser apenas o primeiro passo para transformar a data num dia de reflexão. “Temos que reavaliar certos aspectos da vida moderna: será que a pressa, o conforto, o desrespeito às leis e aos nossos semelhantes, compensam a perda de uma única vida em nossas ruas ou estradas?”, pergunta Pancotti.

No primeiro semestre de 2007, 28.446 pessoas foram vítimas de acidentes de trânsito no Paraná, dessas 770 morreram no local. “Nossa frota já é a terceira do Brasil e o número de acidentes com vítimas fatais está diminuindo. Entretanto, as estatísticas ainda demonstram que todas as entidades envolvidas com o trânsito têm que intensificar medidas preventivas, tanto na educação para o trânsito quanto na fiscalização, sinalização e recuperação de estradas”, afirma.

De acordo com Pancotti, o assunto violência no trânsito deve ser abordado não somente pelos órgãos oficiais, mas também por toda a sociedade, em especial pelas entidades que têm responsabilidade pela vida. “Estamos percorrendo os municípios do Paraná e sentimos uma receptividade muito grande das entidades, principalmente escolas e igrejas, no sentido de debater e encontrar soluções para os problemas relativos ao trânsito”, diz Pancotti.

MORTOS – Apesar de o número de acidentes de trânsito com vítimas ter aumentado para 9,28% no Paraná e 12,40% em Curitiba no primeiro semestre de 2007, o número de mortos no local do acidente diminuiu 3,27% no Estado e 4,55% na Capital, no mesmo período. “Este número ainda preocupa muito, porque significa que os acidentes estão menos violentos, mas causando mais vítimas com seqüelas, além de estarem acontecendo em maior quantidade”, analisa Pancotti.

Assessoria de Imprensa