Detran controla frequência de alunos de autoescolas 16/03/2009 - 09:10

O sete Centros de Formação de Condutores do município de Araucária já possuem o sistema biométrico. Desta forma, é possível controlar a frequência dos candidatos à habilitação, para que não haja fraudes e toda a carga horária estipulada pela legislação seja cumprida. Alunos e instrutores terão que se identificar no início e no final de cada aula, seja teórica ou prática. No momento em que é capturada a digital, aparecem a foto e os dados do candidato. Assim o Detran terá um controle de todos alunos e instrutores que fazem parte das turmas de formação.

O coordenador da Controladoria Regional de Trânsito do Detran/PR, Herivelto do Carmo, explica que em um período de quatro horas de aula teórica são realizadas três identificações. “É feito uma na entrada, outra no intervalo e mais uma na saída das aulas. Nas aulas práticas funciona da mesma forma, pois o candidato faz a identificação no início e precisa voltar até a autoescola no final”.

De acordo com o coordenador, a implantação do sistema biométrico nos Centros de Formação de Condutores trará bons resultados. “O objeto é fazer com que o aluno cumpra todos os minutos e aproveite ao máximo os conteúdos disponibilizados durante as aulas”, afirma. Segundo ele, a previsão é que até o final desse mês a biometria já esteja funcionando em todos os Centros de Curitiba.

SISTEMA BIOMÉTRICO –
O sistema biométrico capta as digitais dos dez dedos de forma rolada, o que permite pegar a digital de uma extremidade a outra. Fotos e assinaturas digitais também fazem parte desse sistema. Anteriormente a captura era feita por um sistema não integrado e era administrado por empresa terceirizada, enquanto o novo sistema biométrico é de responsabilidade do Governo do Estado, por meio da Companhia de Informática do Estado do Paraná (Celepar). Em setembro do ano passado o sistema biométrico foi implantado na Ciretran de Araucária. Em breve todas as Ciretrans do Paraná contarão com o novo sistema.

Assessoria de Imprensa